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Archive for the ‘utilidades’ Category

passo #1

Defina os objetivos e agenda da reunião.
Quando estiver se preparando para a reunião, pense qual o propósito dela e o que você espera alcançar com este encontro. Escrever a pauta ajuda a realizar os objetivos. Selecione os participantes com cuidado, faça a você mesmo perguntas como “por que incluir ou excluir fulano? Por que suas contribuições podem ser importantes nesta reunião?

passo #2

Deixe preparado todos os arquivos e links que você pretende usar durante a reunião. Durante a apresentação, não perca tempo buscando algum site na internet, fotos ou vídeos que você queira mostrar para os outros. Tenha tudo pré-preparado, ao alcance do seu mouse.

passo #3

Deixe apenas os programas necessários abertos.
Deixe seu desktop limpo, sem ruídos como atalhos ou aplicativos desnecessários. Isto permitirá que você e os outros participantes se concentrem mais na reunião.

passo #4

Dê as regras antes do inicio da apresentação.
Deixe claro como vai ser conduzida a reunião. Os participantes podem fazer perguntas durante a apresentação? Ou eles devem aguardar o final? Chegando a um consenso no começo da reunião, permite que o encontro seja mais agradável.

passo #5

Interaja com os participantes.
A maior dificuldade em uma conferência pela web, é fazer com que todos mantenham o foco na reunião o tempo todo, principalmente quando nem todos conseguem se ver pela web. Então, deixe os participantes envolvidos, chame outros para conduzir a apresentação e passe o controle do mouse pra frente.

passo #6

Controle o relógio.
Comece e termine a reunião na hora certa. Programe o tempo cuidadosamente para que consigam abordar todos os assuntos da pauta. Evite longas discussões e não pare muito tempo sobre o mesmo assunto.

passo #7

Conclua a sessão.
É sempre útil recapitular o que foi discutido e confirmar a distribuição de demandas entre os participantes. Assim, você também fica com a certeza de que cumpriu os objetivos da reunião.

texto traduzido daqui.

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Como a quantidade de informações gratuitas só cresce, fica cada vez mais difícil encontrar um caminho para vender conhecimento e rentabilizar conteúdo hoje em dia é um desafio. Knowledge Genie é uma startup de Los Angeles que oferece uma solução para isso, permitindo aos usuários que centralizem seus conhecimentos em determinado assunto e os apresente em um “pacote de ferramentas” customizável que pode ser compartilhado gratuitamente ou vendido.

Genie parece ser fácil de usar e ajuda o usuário a criar uma estrutura orientada para o aprendizado, permitindo que o usuário transforme seu escopo em diversos passos, recursos para download e links.

A ferramenta tem versão mais básica que é gratuita e pode ser feito upgrade para uma das versões pagas, a qualquer momento, que variam de US$ 5 a 99 por mês.

Há outras opções online para compartilhar conhecimento, como o eHow ou a Wikipedia. Mas, para quem não é muito familiarizado com ferramentas online ou não sabe bem como descrever seus know-hows, ferramentas como o Genie ajudam a quebrar a barreira para os “iniciantes”, tornando mais fácil o acesso a informações e o aprendizado da negociação online.

texto traduzido do Springwise

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Para muitos freelancers, manter um arquivo é pouco prioritário. Sempre tem um layout pra terminar, uma ligação pra fazer pro departamento financeiro de um cliente e por aí vai… E o arquivamento sempre vai ficando pra trás.

Mas, de fato, arquivar documentos é importante. Se um dia você precisa resgatar uma versão antiga de um projeto do seu cliente ou se você precisa encontrar uma cópia de uma fatura, ter um sistema organizado é crucial.

Então aqui vão algumas dicas para organizar seus arquivos.

1. escolha ferramentas online

Há algumas questões que devem ser levantadas antes de se confiar plenamente nos aplicativos web para o seu negócio. Mas usar ferramentas online facilita muito a vida. Dependendo das ferramentas que você escolher, dá até para automatizar alguns processos de arquivamento.

2. tenha um arquivo de metal (ou de madeira, ou de plástico…)

não importa quantas ferramentas online você usar, há sempre aqueles documentos que você tem que ter cópias físicas. Caixas de sapatos não são a melhor forma de arquivar documentos a longo prazo, então invista um pouco e compre um arquivo de verdade. Pode ser um gaveteiro, um locker, uma pastas suspensas…

3. deixe seu arquivo simples e fácil

você não precisa de um sistema super elaborado de arquivo. Dependendo de quanto papel você usa no seu dia a dia, pode ser que algumas pastas sejam suficientes para você. O mais importante é ter organizado: contratos, impostos e contas

4. nomear corretamente na hora de arquivar

tudo bem se seus arquivos digitais não estiverem organizados em diretórios específicos, desde que você tenha uma lógica na hora de nomear os arquivos, porque aí você vai poder usufruir do “search” (ou “spotlight” no Mac) para conseguir encontrar rapidamente aquele arquivo perdido.

5. reserve um tempo para arquivar

dica: seus arquivos não vão se organizar sozinhos. separe um tempo para tirar os papéis de cima da sua mesa e guardá-los no arquivo, estante ou lata de lixo! se você se programar para fazer isso com frequência, vai ser uma rotina de uns 15 minutos por semana e pronto.

6. se seus arquivos estão te deixando maluco, terceirize.

mesmo que freelancers nem sempre tenham grana para bancar uma pessoa no administrativo, vale a pena pensar em investir em alguém que te ajude, nem que seja por períodos curtos, mas tem que ser alguém que consiga entender seu sistema de organização e que te ajude a melhorá-lo.

7. faça o máximo de backups possível

há inúmeras possibilidades de fazer backup nos seus arquivos do computador, inclusive imprimindo algumas cópias. Criar um sistema de backup de arquivos físicos é mais difícil, mas para documentos muito importantes vale a pena escanear e ter uma cópia de segurança digital.

livre tradução daqui.

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Abaixo, 6 passos para que você consiga efetuar uma ótima negociação:

1. Seja Honesto – Alguns profissionais de vendas ainda insistem em conseguir vantagens, seja para a empresa ou para ele próprio. Na verdade este profissional está em extinção, pois as empresas não admitem mais este tipo de comportamento e os clientes percebem rapidamente qual é a intenção deste “profissional”;

2. Seja transparente – Quanto mais transparente você demonstra ser, mais confiança você ganha do cliente, pois na verdade o que ambos estão buscando é uma boa negociação. Mostre ao cliente que você tem as suas limitações e provavelmente “juntos” vocês encontrarão uma solução que seja boa para as duas partes;

3. Seja simpático – Não seja arrogante por mais importante que sua empresa seja no mercado, todos gostam de ser bem tratados, afinal de contas na hora da negociação estamos atuando como profissional, porém existe um ser humano por trás deste papel;

4. Entenda nas entrelinhas o que o cliente realmente está querendo – Escute o seu cliente, talvez você esteja enfatizando preço e o seu cliente esteja querendo serviço, ou qualquer outra coisa do gênero. Deixe ele falar e tente capturar o que realmente é importante para o seu cliente;

5. Equilibre emoção com a razão – Muitos autores dizem que você tem que ser duro, assertivo, “gelado”, não deixar o seu “adversário” imaginar o que você está pensando, quase um jogo de pocker. Acredito que em uma negociação tem que existir um pouco dos dois, isto ajuda a dar mais flexibilidade para ambas as partes e chegar no objetivo comum – fechar a negociação;

6. Não venda, deixe o cliente comprar – Sabemos que comprar é muito bom, existe um fator psicológico muito importante embutido nesta ação, então o melhor a fazer é mostrar todos os benefícios do seu produto/serviço e deixar que o cliente os compre.

Acredito que esta forma de negociação é uma tendência entre as empresas que pensam de forma estratégica, pois não querem apenas vender, querem criar clientes e  fidelizá-los na forma mais digna da palavra.

texto de Alexandre Silva visto aqui.

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business-card_peanutcard

Toda vez que você precisa dos contatos profissionais de alguém, a pessoa lhe estende o velho e bom cartão de visitas. Mas, não importa o quão moderno o design dele seja, esse método sempre parece um pouco arcaico, não é mesmo?
E na hora que você precisa entregar um cartão seu para aquela pessoa super importante? Ou você demora horas até achar seus cartões na bolsa ou simplesmente lembra que entregou O ÚLTIMO para um velho conhecido, há cinco minutos.
Além do que, vamos combinar que falamos tanto em: pense antes de imprimir, não gaste papel à toa, ecologia, sustentabilidade, etc e tal… e quanto papel gastamos imprimindo aquele “milheiro” de cartões pessoais?!

Muita gente já tem pensado em novas saídas para estas questões. Vamos listar aqui as que mais gostamos:

Imagem1

pelo celular:
Se a pessoa com quem você quer fazer contato tem um bolso para guardar o cartão, certamente deve ter um celular dentro dele. Para evitar que seu nome seja perdido, rasgado ou jogado fora, você pode usar mensagens SMS para enviar seus dados de contato. Programas como Contxts, TextID e DUB podem ajudar a criar assinaturas nesse formato, que pode ser utilizado por qualquer aparelho.
(via ResultsON)

pela web:
O MyNameIsE cria rede social móvel de contatos. Você faz o cadastro e seus dados ficam disponíveis na rede. Se conhecer alguém novo, basta adicionar na sua lista de favoritos e passar de aparelho para aparelho.
(via ResultsON)

pelo iPhone:
O iPhone tem diversos aplicativos disponíveis na App Store com cartões de visita. Uma das opções é o beamME, que permite que você crie o cartão e envie para alguém por mensagem direta.
(via ResultsON)

Imagem3MelonCard:
O designer chinês Alan Sien Wei Hshieh criou o conceito MelonCard. Cada MelonCard consiste em uma folha de vidro resistente à arranhões com uma pequena faixa que contém todas as informações em meio eletrônico: memória flash, Bluetooth, além da bateria. Quando dois MelonCards são esfregados, automaticamente trocam as informações digitais. Assim, você sai com os contatos da pessoa e vice-versa. O curioso é que o dispositivo tem até uma maneira (sigilosa) de te mostrar se você e aquela pessoa já haviam trocado contatos anteriormente, mas não se lembram, para evitar situações constrangedoras.
(via PEGN)

poken

Give me five!
Mais focado em contatos nas redes sociais, o Poken é uma ferramenta que permite que você passe para a outra pessoa (que tenha um Poken também), todos os seus perfis na web, de uma vez só. Super descoladinho, serve pra galera que quer pegar os contatos na balada, pelo seu design mais cool. Talvez você se envergonhe de pedir um “tapinha” no seu Poken na saída da reunião. Mas vale pelo fun!
(via nós mesmos)

 

 

E aquele bolo de cartões de visita que você ainda tem? RECICLE

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Por melhor que seja a sua memória, existem poucos bons substitutos para anotações quando se trata de garantir que o que lemos ou ouvimos hoje poderá ser relembrado no momento da prova ou da escrita do relatório trimestral.

Cada pessoa tem seus próprios hábitos e demandas, mas algumas técnicas sempre podem ser usadas para melhorar a efetividade das suas anotações. Escolha entra as dicas abaixo as que melhor lhe servirem, e compartilhe as suas próprias nos comentários!

  • Escolha bem seu material: existem quase infinitas variações de papel e caneta, para não falar nos lápis! Folhas soltas, fichas, cadernos com ou sem espiral, agendas. Canetas de várias cores, pontas finas, esferográficas, tinteiro, ponta porosa. Lápis, lapiseiras e muito mais. Lembre-se de escolher uma combinação que permita conforto e que facilite a posterior leitura. Quando estou na minha mesa, sempre tenho à mão canetas de outras cores para destaques e títulos, mas vivo bem sem elas.
  • Seja legível: não precisa ter letra “de moça”, mas é essencial poder ser lido sem esforço, particularmente se estiver anotando números. Se daqui a 3 meses não for possível distinguir o 1 do 7, algo está errado.
  • Use estilos: Não é só no processador de texto que se usa negritos, sublinhados e cores. Eles ajudam a localizar o essencial, destacam informações básicas, conceitos, títulos. Mas não exagere, senão o efeito se perde.
  • Dê estrutura ao seu texto: às vezes é complicado fazer isto quando não se pode corrigir erros com facilidade, mas o uso de margens variáveis, espaço vertical em branco, molduras, linhas, numeração, símbolos e outros elementos tipográficos pode ser adaptado à escrita manual, dispensa a troca de canetas ou cores, e facilita em muito o entendimento.
  • Adote convenções pessoais: marque sempre da mesma maneira os seus comentários, observações e outros trechos não relacionados diretamente ao que estava sendo dito na reunião ou aula. Algumas pessoas usam outras cores, outras escrevem na margem da folha, outras colocam entre colchetes ou mesmo no rodapé. Escolha um estilo e fique com ele!
  • Use títulos e subtítulos:Toda página deve ter assunto e data, no topo ou na margem externa. Subtítulos bem destacados no texto também ajudam a encontrar a página certa.
  • Ilustre e faça gráficos: Estética e precisão até são importantes, mas em uma anotação o essencial é registrar a idéia com clareza. Se não tiver uma régua, escala ou talento para desenho, ao menos esquematize o suficiente para entender depois e refazer no computador.

dica do efetividade.net

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Dicas salva-vidas do icecreamnow

O Google é o sistema de buscas mais usado da rede. Aprenda a aproveitar ao máximo essa ferramenta cheia de funções que você provavelmente nem sabia que exisitiam.

Sheba and the Google sign

1- Afinando sua busca
Quer eliminar aquele bocado de coisas irrelevantes que o google manda quando faz uma pesquisa? Vamos lá: Suponha que sua pesquisa é sobre um review do livro Harry Potter (qualquer um da série) e você digitou “Harry Potter review”, a maioria de reviews que aparece é do filme e não do livro. Já que você não quer saber nada sobre o filme nesse caso, coloque no espaço ‘Harry Potter review – movie’ . Adicionar o sinal ‘negativo’ antes do item que quer eliminar remove qualquer referência de sua busca.

2-Google é uma ótima calculadora
Pressa para fazer uma conta simples? Joga no Google. Faça a conta dentro do espaço de busca (por exemplo 645*6) e aperte enter. Resultado imediato e no browser mesmo.

3-Definições de palavras em inglês

Quer um dicionário completo? Vá ao google. Digite “define:” antes da palavra desejada. Dê Enter e pronto. A definição da palavra (em inglês) prontinha e certa pra você.

4- Pesquise dentro de um único site


Quer achar uma informação dentro de um site e ele não tem busca? Simples: No espaço de buscas do Google digite o nome da página seguido por ’site:’e depois o que quer encontrar. A busca inteira é feita só na página especificada.

5-Encontre arquivos específicos


Diversos tipos de arquivos mantidos na internet também aparecem na busca do Google. Quer um mp3, um pdf, um mov.? Busque arquivos por tipos específicos digitando sua busca +’filetype:a extensão que quer encontrar’.

Aaah! O dog que você vê na foto do lado esquerdo do Google se chama Sheba, se você quer ver os comentários dele clique aqui.

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Comunicação fluente, colaboração e compartilhamento de informações são aspectos vitais para ter sucesso em montar um “pequeno negócio”.
Hoje em dia há milhares de opções de ferramentas sociais, mas tem uma que se destaca quando pensamos em colaboração: os wikis

colaboração

Mas o que exatamente é um Wiki?
Wiki é um “web software” que te permite criar e editar páginas interlinkadas.
Por exemplo, você cria rapidamente uma página chama “novas ideias” e coloca lá algumas informações. Em seguida, qualquer um pode acrescentar ideias, comentários ou fazer correções na página criada por você. Isto faz de um wiki uma poderosa ferramenta de colaboração.

Quais os benefícios para um pequeno negócio?

1. Compartilhar informações:
qualquer um pode agregar ideias, outros podem refinar as ideias e colaborar com seus expertises próprios. O resultado destas interferências é uma grande, única e coesa idéia criada coletivamente por um grupo, ao invés de vários pensamentos isolados e soltos por aí.

2. Rastrear revisões:
você sempre conseguirá acompanhar a evolução de uma ideia, já que todas as alterações ficam visíveis e destacadas.

3. Arquivar informações:
quando você cria um wiki, você está con struindo um depósito de informações. Isto significa que você pode arquivar documentos que possam ser importantes pra você e para sua empresa, no futuro.

4. Fácil de usar:
uma vez entendida a sintaxe, é muito mais fácil criar uma página wiki do que uma página na internet ou um post em um blog.

Quais opções existem?
Há centenas de opções de wiki softwares, alguns são melhores para um uso mais “business”:

MediaWiki: o software que está por trás da Wikipedia
PbWorks: wiki site super colaborativo
Twiki: tem sido usado pela maioria das empresas, inclusive pelo Yahoo

Uma lista com mais opções pode ser encontrada na Wikipedia.
Se quiser aprender mais, leia o “O’Reilly guide to wikis”

Texo original em inglês de Ben Parr

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memoryshare01

Memoryshare pretende ser o grande arquivo de memórias da BBC e de seu público. Reúne parte do conteúdo da emissora desde 1.900 e ainda material enviado pela própria audiência.

A intenção é captar, agregar e publicar memórias e experiências da própria BBC e, principalmente, de pessoas que estão envolvidas em torno dela.

O destaque é a interface 3D de navegação, feita com base na ferramenta Boomzoom. Permite buscar assuntos por uma linha do tempo, tópicos ou ainda por cores (cada cor representa um dia da semana).

MemoryShare já existe em sites locais da emissora, mas recentemente foi destacado, com nova interface, em seu portal internacional.  Foi codesenvolvido pela magneticNorth,  produtora que vem se especializando em aplicações interativas envolvendo conteúdo informativo.

post do Tiago Dória

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Os ultraportáteis estão cada vez mais presentes no mercado e nas mochilas dos profissionais e estudantes que têm condições de ter acesso a esta tecnologia, mesmo considerando o fator preço, que no Brasil (ao menos no mercado oficial) funciona bem diferente do que é mais comum no exterior: com netbooks entre R$ 1400 e R$ 1700, não é difícil encontrar notebooks razoáveis com bem mais recursos por poucos reais a mais, bem como PCs de mesa de boa qualidade e mais baratos.


Netbook Ideapad S10E, da Lenovo

Só que o fator preço (consulte preços de netbooks) não seria mesmo um bom motivo para optar por um netbook, como se ele fosse um “notebook popular”, mais barato. Claro que há quem faça isso, mas os recursos ausentes nos netbooks podem fazer falta a quem os adquire para usar como substituto de um desktop ou notebook convencional.

Mas claro que há outros bons motivos para escolher o minimalismo dos ultraportáteis. Minhas atividades me permitem a situação extra-confortável de ter tanto o desktop, quanto o notebook, o netbook e um MID, além de um celular com boa conectividade e teclado completo – e por isso acabei encontrando a fórmula para identificar qual a situação exata em que cada um deles é a melhor ferramenta para meu uso.


Meu MID – Mobile Internet Device

Só que nem sempre vale a pena (ou é possível) ter um de cada, e de vez em quando alguém me pergunta o que deve escolher, e eu não tenho medo de responder com base na minha própria experiência – afinal, pessoalmente não tenho dúvida de que o netbook é uma solução melhor que o notebook em diversas situações, e que ambos superam um desktop “parrudo” nas suas especialidades.

Só que antes de responder, é necessário saber o essencial: qual é o problema que o interessado quer resolver com esta ferramenta?

Esta semana, um colega de trabalho que vai passar um período de férias viajando pela Europa mas precisa manter em andamento algumas de suas atividades on-line que não podem ser resolvidas pelo smartphone (e ele não se sente à vontade para resolver em computadores alheios ou cybers) me trouxe a pergunta, e eu não tive dúvida: para atividades on-line, preservação do espaço na bagagem de mão e redução do peso que precisará ser carregado de um lado para o outro, ele precisa mesmo é de um netbook, com suas dimensões reduzidas, cerca de 1kg (os notebooks costumam pesar quase o triplo…), e toda a conectividade necessária.


Um caríssimo Vaio P, que a Sony não chama de netbook

Mas ele não se convenceu com a minha resposta dada de bate-pronto (eu devia ter demorado mais…), e assim acabou me levando a procurar mais argumentos a favor (e também os contra) a escolha de um netbook.

Vantagens dos netbooks

Vamos começar pelos argumentos a favor dos netbooks:

  • Peso e volume: aqui não há comparação, especialmente se houver previsão de longos períodos a pé (em pavilhões de eventos, por exemplo): os netbooks, com suas telas pequenas, capacidade reduzida e ausência de periféricos como drives de CD, usualmente pesam menos de 1,5Kg (alguns pesam 900g), e os notebooks mais comuns ficam entre 2,5 e 3Kg – e este peso faz toda a diferença nos seus ombros. O tamanho reduzido também faz diferença no espaço que sobra na pasta ou bagagem de mão.

  • Custo: para quem compra no mercado formal brasileiro, esta não é uma vantagem tão evidente. Mesmo assim, mesmo os melhores netbooks tendem a não ser tão caros como os notebooks de primeira linha, e este custo mais baixo é adequado a algo que vai ser transportado em bagagem de mão e exposto a condições de trabalho bem menos controladas do que as do seu escritório.


    Um HD externo

  • Modularidade: esta é uma característica dos PCs em geral, mas brilha nos netbooks, já que eles vêm com ainda menos itens pré-integrados. Assim, o conjunto básico é pequeno e leve (em geral, só o aparelho em si e a sua fonte de alimentação), e você leva consigo apenas o peso extra do que for precisar: mouse externo, modem 3G, disco USB, etc. Em tese, daria até mesmo de levar um drive externo para CDs e DVDs, mas se você precisa deste tipo de recurso, é possível que sua aplicação justifique a escolha por um notebook completo.

  • Integração e compartilhamento via Internet: outra característica que os notebooks também podem igualmente aproveitar, mas que fazem ainda mais diferença para os netbooks. Se você prevê que vai operar sempre em áreas com acesso à Internet, e já é usuário de serviços on-line para e-mail, compartilhamento de arquivos, comunicação, agendamento e outros, os recursos do netbook estarão bem mais adequados às suas aplicações, e haverá pouca dificuldade em integrar o que é feito “na rua” e o que é feito no seu computador de mesa. Mas vale a pena andar sempre com um pen drive de boa capacidade e que possa ser apagado sem maior preocupação, para eventualmente trocar dados mais volumosos.

As desvantagens do netbook

Mas não podemos deixar de mencionar também alguns argumentos contrários:

  • Hardware limitado: as limitações de memória, disco e desempenho podem ter impacto considerável na hora de rodar algum software exigente. Se você usa o navegador, um sistema de e-mail, outro de conversação, e ocasionalmente abre um editor de texto ou uma planilha, o netbook tende a suportar bem a carga. Mas dificilmente ele será a escolha certa para realizar tarefas mais intensivas de modelagem 3D, desenvolvimento de software, jogos, produção multimídia e várias outras categorias que exigem mais do hardware.

  • Hardware reduzido: para ser mais pequeno, leve e econômico, o netbook típico abre mão de uma série de opções que estamos acostumados a encontrar em notebooks. Alguns exemplos comuns são a ausência de drive de CD/DVD, ou as restrições à instalação de mais memória. Às vezes faltam portas de expansão que você usaria, também. Mas em geral o essencial está presente, incluindo rede sem fio, portas USB e Ethernet, suporte para cadeado, e até os conectores para fone de ouvido, microfone e monitor externo ou projetor. Alguns têm até luxos, como Bluetooth integrado e leitor de cartões de memória.

  • Conforto espartano: embora seja bem mais confortável que a telinha e o teclado da maioria dos smartphones, as dimensões ainda diminutas dos netbooks também cobram tributos do seu conforto de operação. Os modelos atuais têm telas com resolução de 1024×600 ou superiores, suficientes para mostrar sem cortes a maioria dos sites da web, e teclados que se aproximam das dimensões normais, mas vale a pena dar atenção a estes aspectos na hora da escolha. Em especial, vale a pena verificar se o teclado é modelo ABNT (com cedilha), e se tem a tecla dedicada à barra ‘/’ e ao ponto de interrogação ‘?’ – a ausência delas pode causar problemas de adaptação a quem está acostumado às suas localizações usuais, e é comum ter de optar entre uma e outra – ou tem tecla dedicada para a cedilha, ou tem a barra e interrogação.

  • Autonomia da bateria: alguns netbooks têm boa duração, outros não – e quando a bateria acaba rápido demais, todas as vantagens podem ficar prejudicadas. Se você está escolhendo uma máquina para usar na rua, é bom que ela possa operar por algum tempo longe de uma tomada. Os fabricantes e varejistas costumam divulgar dados bem otimistas, mas vale a pena consultar as análises da imprensa especializada, que muitas vezes publicam a duração real verificada em laboratório durante testes em condições reais de operação.

Outras alternativas

Na hora de escolher uma opção, é claro que não podemos descartar a priori outras possibilidades: notebooks e netbooks não são as únicas ferramentas que podem resolver a categoria geral de problemas a que eles se destinam.

Sugiro avaliar também:

  • Papel, caneta e telefone. Às vezes a necessidade de ter um computador conectado sempre à mão não é real. Reavalie a sua!


    Navegador do Nokia E71

  • O uso de um celular ou smartphone. Alguns, como o Nokia E71 que eu venho usando há algum tempo, oferecem conectividade, tela e teclado suficientes para diversas atividades, incluindo navegação casual na Internet e envio de e-mails (uso o Gmail e o Twitter diariamente nele). Mas escrever textos longos no teclado e telinha dele é impraticável para mim.
  • Contar com lan houses e cyber cafés. É preciso atentar para a questão da segurança, mais ainda do que quando se utiliza computadores emprestados. Mas se houver expectativa de ter acesso a este tipo de ambiente nos momentos em que você for precisar de computador e conectividade, vale investigar.


    Internet Tablet N810

  • MIDs, UMPCs e Internet Tablets. No meio do caminho entre o smartphone e os netbooks encontramos os MIDs, UMPCs e Internet Tablets, como o Nokia N810 da foto acima. São ainda mais leves, ainda menores, e em geral têm ainda menos recursos – mas podem ser suficientes para o que você precisa, e podem fazer a diferença na mochila de um esportista, por exemplo.


    Navegador do Nintendo DS, baseado no Opera

  • Videogames portáteis. se você, ou alguém que viaja com você, já tem e leva consigo um videogame como o PSP ou o Nintendo DS, eventualmente eles serão suficientes para acessar os websites que você precisa, e até para responder (sem o conforto de um teclado físico) um eventual e-mail. Investigue! Já li muitos sites enquanto aguardava em salas de embarque com o PSP em mãos…

Concluindo

Suas necessidades e interesses geralmente são únicos, e selecionar a ferramenta certa para atendê-los é uma decisão que só você pode tomar. Se eu vou participar de uma reunião externa que vai envolver poucos deslocamentos, não tenha dúvida de que prefiro ter comigo o meu notebook completo, com sua tela maior e capacidade muito maior – mesmo pesando 3Kg e sendo mais sensível.


Netbook Samsung NC10

Mas para meus deslocamentos maiores, ou para levar na bagagem de mão, o netbook sempre ganha – acompanhado de um mouse externo e de um modem 3G, para conexão em praticamente todos os lugares que costumo visitar.

Com os critérios acima, entretanto, você poderá também fazer a sua escolha informada e objetiva. E se você tiver critérios adicionais a propor, conto com a sua participação nos comentários!

post do efetividade.net

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