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Archive for the ‘release’ Category

imaginação
Vou resumir aqui a minha favorita dentre as 40 histórias reais de vendas que compõem meu livro “Somos todos vendedores”. Convidada a ministrar um curso intensivo sobre Empreendedorismo para um grupo de profissionais das mais diversas especialidades, Tina Seelig, da Universidade de Stamford, bolou um exercício prático, um concurso: na quarta-feira à tarde, dividiu a classe em grupos, entregou a cada grupo um envelope e  explicou que o mesmo continha o único recurso financeiro que cada equipe poderia utilizar, míseros US$ 5. Ganharia a disputa o grupo que conseguisse transformar seus cinco dólares na maior quantidade de grana.Os alunos poderiam discutir o quanto quisessem, mas, uma vez aberto o envelope, teriam apenas duas horas para executar o que tivessem planejado. E cada time deveria enviar a Tina, por e-mail, até às 20 h. do domingo, um único slide em Powerpoint, já que, na segunda de manhã, o grupo teria três minutos para mostrar à classe quanto dinheiro havia conseguido gerar e como havia chegado a esse resultado.

A equipe vencedora conseguiu faturar US$ 650 ! E o mais interessante é que não utilizou seus cinco dólares. Na verdade, logo no início das discussões, seus integrantes perceberam que isso era tão pouco que constituía mais uma limitação do que uma vantagem. E decidiram deixar de lado aquela mixaria, passando a analisar de que outros ativos dispunham. Alguém disse: — “conhecemos muita gente em muitas empresas”.

Outro questionou: –“e do que essas pessoas e empresas necessitam, que possamos lhes oferecer, que esteja dentro do âmbito definido pela Tina e que não nos custe mais do que os cinco dólares?”.   Outro respondeu: — “a maior carência de toda empresa são pessoas comprometidas”. E assim prosseguiu a discussão.

Para encurtar a história, esse grupo vencedor vendeu a uma empresa o direito de usar seus três minutos diante da classe, na segunda-feira de manhã, para apresentar a companhia e tentar recrutar alguns talentos entre os alunos. Ou seja: a equipe foi capaz de pensar “fora da caixa”, identificando uma necessidade e encontrando como satisfazê- la de uma forma que lhe custou menos do que o valor percebido pelo comprador. Ou seja: menos do que o cliente se mostrou disposto a pagar por ela.

No caso, a solução custou zero. E o cliente se dispôs a pagar US$ 650 por ela. O que prova que preço não tem nada a ver com custo, mas sim com o valor atribuído pelo cliente. E também que, para ter sucesso, é fundamental ter uma boa dose de imaginação e bons contatos. Garra e um belo desafio pela frente também ajudam muito.

Texto do Marcelo Cherto que  é presidente do Grupo Cherto (www.cherto.com.br), membro da Academia Brasileira de Marketing, integrante do Global Advisory Board da Endeavor e autor do livro “Somos todos vendedores”.

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Matéria da Folha

“Coworking” reúne profissionais de diferentes áreas no mesmo espaço

PAULA GIL
da Efe, em San Francisco

Alguns são estilistas, outros programadores e outros escritores, mas todos estão unidos por um mesmo motivo: cansados do isolamento e de trabalhar na solidão de suas casas, decidiram compartilhar um escritório.

Trata-se do coworking, uma tendência cada vez mais popular nos Estados Unidos e que consiste em compartilhar o espaço de trabalho com outros profissionais, mesmo que não pertençam à mesma empresa nem realizem tarefas parecidas.

Os locais de coworking estão ganhando adeptos à medida que cresce no país o número de autônomos e de pessoas que trabalham em casa.

Segundo as últimas informações fornecidas pelo escritório federal de estatística, entre 2000 e 2005 foram registradas mais 4 milhões de empresas compostas por apenas uma pessoa.

Paralelamente, o aumento do preço da gasolina está encorajando muitos trabalhadores dos Estados Unidos –onde é habitual viver a muitos quilômetros do escritório– a negociarem com suas empresas para poder trabalhar parcialmente em casa.

Calcula-se que cerca de 26 milhões de americanos trabalham em seus domicílios pelo menos um dia por semana, o que equivale a 18% da população empregada no país.

Entretanto, ter o escritório a poucos metros do sofá também cansa. A falta de companheiros e de uma clara divisão entre o espaço de trabalho e lazer pode ser psicologicamente dura para muitas pessoas.

Uma solução simples e econômica é o “coworking”. Os locais que oferecem esse serviço estão se multiplicando nas grandes cidades americanas.

Com tarifas que ficam em cerca dos US$ 250 por mês, estes lugares oferecem mesa, conexão de internet, café de graça e, o mais importante, a possibilidade de se relacionar com outros profissionais na mesma situação.

Tendência forte

Por um pouco mais de dinheiro as pessoas podem usar outros serviços como salas de reuniões e até uma mesa cativa ou o acesso ao local a qualquer hora do dia.

Na Sandbox Suites, um dos muitos locais de San Francisco dedicados ao coworking, as tarifas variam de US$ 20 por dia para os visitantes esporádicos a até US$ 545 por mês para aqueles que querem dispor de uma escrivaninha própria permanente.

“Desde que comecei a trabalhar aqui, há cinco meses, o número de visitantes não parou de crescer e não parece que a tendência vá mudar”, diz Dominick Del Bosque, um dos responsáveis pela Sandbox Suites e produtor de cinema independente.

Muitos dos clientes assíduos da Sandbox Suites costumavam trabalhar antes em cafés, mas, segundo Del Bosque, passaram para o coworking após a primeira visita ao local.

“Para começar, nós oferecemos conexão à internet e todos os serviços de um escritório, mas, sobretudo, aqui as pessoas encontram proximidade com outros. Em um Starbucks o profissional ficará cercado de pessoas que não têm interesse algum no que você está fazendo”, declarou.

Um dos freqüentadores da Sandbox Suites é David Pascual, espanhol estabelecido em San Francisco que trabalha para o site YourStreet.com.

“Em nossa empresa, estamos espalhados pelo mundo. Aqui, somos apenas dois”, diz ele. “Para uma pequena companhia com interesse em fazer contatos, é positivo ter um espaço no qual pode colaborar com mais pessoas e, além disso, é mais barato que alugar um escritório.”

Como David Pascual, muitos visitantes habituais da Sandbox Suites têm ocupações ligadas à internet, para as quais o lugar físico de trabalho é secundário.

“Até certo ponto, eu poderia trabalhar até de Barcelona”, reconhece Pascual, “mas estar aqui me oferece a possibilidade de ter um ambiente no qual seja possível me conectar a outros e fazer crescer um pouco o negócio”.

Via http://tinyurl.com/97u9uj

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A ESTRÉIA

Para a apresentação do Pto de Contato e para contar um pouco mais o que é coworking, nada mais direto, didático (e burocrático!) do que… o nosso release!

Leiam, comentem, critiquem… e divulguem! 🙂

TRABALHAR SOZINHO É COISA DO PASSADO
Espaço de coworking será inaugurado em Pinheiros

No final do mês de setembro, será inaugurado, no bairro de Pinheiros, o Pto de Contato, o mais novo espaço de coworking de São Paulo.
Coworking, traduzido ao pé da letra, é trabalhar junto, colaborar.
Não basta ter milhares de amigos no Orkut, uma lista enorme de contatos no Messenger ou no Skype. Na hora de conceituar ou concluir um projeto, as pessoas querem ter alguém por perto para compartilhar idéias ou pedir uma opinião. Além disso, quem é capaz de tomar um cafezinho da tarde virtualmente?
Estes e outros desafios levaram a publicitária Fernanda Nudelman a investir em um projeto de coworking na capital.
“São profissionais de várias áreas trabalhando juntos, com um objetivo comum: trocar idéias e experiências, tornando o trabalho mais inspirador, criativo e produtivo. A idéia é que as pessoas saiam dos seus casulos, que deixem de ser apenas virtuais e voltem a ter relacionamentos interpessoais”, explica Nudelman.
Nos Estados Unidos, centenas de profissionais autônomos cansaram de trabalhar isolados dentro de casa, nos cafés ou em hotéis. Juntaram-se, então, em escritórios coletivos e deram inicio ao conceito de coworking.
No Brasil, a cultura do coworking ainda deve levar um tempo até  vingar, mas a curva ascendente do número de freelancers e home officers aponta para novas soluções de trabalho como essa. Os notebooks e os smartphones batem recordes de vendas e o sonho de trabalhar em casa ainda cresce entre os brasileiros. “Acredito que, em pouco tempo, o coworking vai cair nas graças dos paulistanos e vai se transformar no novo padrão de trabalho por aqui também”, reflete a publicitária.
O que difere o Pto de Contato dos escritórios virtuais nos grandes centros de negócios é o seu perfil “descolado”. Nada de corporativismo. A idéia é um ambiente inspirador para os profissionais que lidam, de alguma forma, com a criatividade.
A arquitetura do escritório, assinada pelo arquiteto Silvio Oksman, lembra o padrão das agências de comunicação e segue a tendência do “modelo Google”: clean, sem baias, mesas coletivas, objetos coloridos e puffs – onde se pode trabalhar confortavelmente -, um pequeno lounge com TV e uma copa, para que ninguém se sinta totalmente fora de casa.
“Sempre busquei um local onde pudesse encontrar profissionais criativos para trocar idéias. Como não havia encontrado nada parecido em São Paulo, pesquisei muitas referências internacionais e mergulhei na idéia de abrir um espaço de coworking”, diz Nudelman.
O espaço conta, ainda, com toda a infra-estrutura necessária a um bom profissional: internet de alta velocidade wireless, impressora, fax, scanner, ramais telefônicos, sala de reunião, livros, revistas segmentadas e, claro, café fresco a toda hora.
O Pto de ontato fica na Rua Fradique Coutinho, 137 – 3º andar, Pinheiros.

Sobre Fernanda Nudelman:
Paulistana de 27 anos, formou-se publicitária na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Atuando há sete anos no mercado de comunicação, já teve passagem pela IBM e por agências como Jokerman, W/Brasil, De Simoni e SuperProduções. Sua última atuação foi nas agências-coligadas Articultura e Significa.

Para maiores informações:
(11) 3063.2049
fernanda@ptodecontato.com.br
www.ptodecontato.com.br

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